Como diz Antônio Risério no seu livro Caymmi: uma utopia de lugar: “e um dos lugares mais (bem) cantados de toda a história da música popular no Brasil”. Itapuã significa “ponta de pedra”, e não “pedra que ronca”, como muitos acreditam. Seu batismo, de origem tupi, é formado pela aglutinação dos vocábulos indígenas ita + apuã, conforme se lê em Risério. De fato, itapuã é um cabo de pedra, daí o farol.

  Com praia de águas tranquilas, retratada em quadros onde antes navegavam canoas e jangadas, Itapuã parece um “cantinho” que parou no tempo. Sua praia repleta de magia possui areia branca e grossa, ainda abriga pequenos barcos de pesca artesanal que completam o bucólico cenário com o farol e muitos coqueiros à sua margem, fazendo contraste com a “selva de pedra” visível ao longo da capital baiana.

  A praia de Itapuã possui águas que escondem e exibem pedras, apresentando um mar tranquilo, com belas piscinas naturais, perfeitas para refrescantes banhos ou, dependendo do vento e da altura da maré, um mar agitado que faz os pescadores se recolherem e convida os surfistas a desafiar sua ondas.

  Hoje, além da praia com suas belas paisagens naturais, Itapuã encanta a todos também por guardar outros atrativos como o Farol de Itapuã, o acarajé da Cira e a famosa Lagoa do Abaeté. A lagoa com suas águas escuras está cercada de mistérios e histórias e está situada no Parque Metropolitano da Lagoa e Dunas do Abaeté, cuja área tão falada e cantada e, infelizmente, está abandonada de cuidados e segurança.